segunda-feira, setembro 29, 2008

Arroz Carreteiro


Do pantanal mais profundo, seguimos para o Rio dos Peixes onde aproveitamos para tomar banho nas cachoeiras, ver as grutas e mergulhar no rio de "tirolesa"! Que aventura!

E depois... que fome!

nada como um bom almoço e um sono na rede para recuperar as forças!

A mesa era farta e o arroz carreteiro (ou arroz-de-carreteiro) era uma delícia.


Ficamos a saber que este prato típico tem o seu nome inspirado na comida dos mercadores ambulantes que atravessavam o sul do país em carretas puxadas por bois ("carreteiros") e aproveitavam os restos do churrasco e os comiam juntamente arroz.

Espertos que eles eram, porque a mistura ficou mesmo boa!

A receita que aqui publicamos é de Licinia C.R. Campos e encontramos na SIC .



Ingredientes:

- 2 xícaras de arroz
- 600 g de carne de charque, sem gordura (deixar de molho em água desde a noite anterior)
- 2 paios cortados em cubinhos
- 100 gr de bacon cortado em cubos pequenos
- 4 tomates maduros, bem vermelhos
- 2 pimentos verdes
- Sal
- Óleo


Modo de Preparo:

Fritar o bacon no óleo e quando estiver bem frito coloquar a carne de charque cortada em cubos pequenos.
Frite até que fique dourada.
Colocar o arroz e deixar fritar junto com a carne. Quando já estiver frito, juntar os tomates e os pimentos cortados em cubos pequenos, o paio e misturar.
Deitar a água fervendo e deixar o arroz cozinhar até que fique macio. Pode ir juntando água se necessário. E convém não deixar secar, deve ficar molhadinho, tipo risotto.

pode servir com queijo ralado e ovos cozidos.


terça-feira, setembro 23, 2008

Prémio? Que bom!!

Olhem só a linda surpresa que tivemos!
a Carmencita, do sugestivo
DA CAIPIRINHA AO CAFEZINHO, enviou-nos um DARDO!
Pois é!... ficamos tão contentes!
é sempre bom sermos reconhecidos.
ficamos muito gratos e esperamos continuar a contribuir para esta troca de sabores...


Mas, o que é o prêmio DARDO?
é o reconhecimento dos valores que cada blogueiro mostra a cada dia, seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais etc...

E tem algumas regras a cumprir:
1- Aceitar e exibir a distinta imagem e cumprir as regras.
2- Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.
3 -Escolher
15 blogs para entregar o prêmio Dardos.

Será que "ouvi" bem? são 15?! isso é que não é mesmo nada fácil!!!

mas... se tem mesmo de ser... vamos lá...

é tão difícil fazer uma escolha!...
mas, desta vez, os premiados são:

tam... tam... tam... tam... rufam os tambores... e faz-se suspense...

para entregar o DARDO a:

Leonor, do
Flagrante Delícia

Nana, Ameixa Seca e Axly, do
Intercâmbio Culinário

Donna Dani, do
Casa de Farinha

Odete, do
Paprika na Feijoada

Bergamo, do
Blog do Bergano

Márcia, do
Idéias a la Carte

Ana, do
Brigadeiro de Colher

à menina do
Mãos na Massa

Neide, do
Come-se

Sandreane, do
Tigela de Yakissoba

à menina do
Paladares aos Molhos

ao tempero bom da Canela Moída

à Alcione do
Odeio Cozinhar

À Claudia do Magia na Cozinha

à Rose do Cozinha e Cia

Muitos outros poderiam também ser escolhidos... e a lista não terminava!

Um abração a todos... 
e também a todos os outros que visitam e partilham este espaço saboroso da blogsfera. 

nos vemos por aqui... sempre!



sexta-feira, setembro 19, 2008

Mousse de maracujá



Ainda no Pantanal...

depois de uma saída de barco, do banho no rio, das lontras, das capivaras e de todos aqueles pássaros tão lindos...






saboreamos uma deliciosa mousse de maracujá.


E que linda estava!

a maneira de fazer é simples... e resulta sempre.

Utilize:
1 lata de leite condensado
1 pacote de natas (creme de leite, no Brasil), sem o soro
1 medida da lata de sumo de maracujá concentrado

misture tudo, batendo no liquidificador ou na batedeira.

Coloque em recipiente e leve ao frigorífico.
Pode utilizar a fruta para colocar por cima, junto com as sementinhas,
Fica lindo!

Depois disso, só um sono retemperador, no silêncio ruidoso do Pantanal.

sábado, setembro 13, 2008

Sopa Paraguaia... sopa?

Depois das óptimas férias que fizemos por terras brasileiras com os nossos queridos amigos António e Celeste, resolvemos partilhar os sabores encontrados fazendo uma “viagem gastronómica”. Contaremos das comidas e dos locais encantadores por onde fomos passando. É uma maneira de ir eternizando o tempo e as boas experiências.

Começamos a viagem pelo Pantanal, no Mato Grosso do Sul. Ficamos hospedados no Refúgio da Ilha que nos proporciona, em ambiente família, a oportunidade de usufruir da beleza de uma natureza ímpar. Indescritível... o som dos pássaros e o silêncio da noite, o rio, seus peixes e jacarés, o céu azul e os tuiuiús, as surpresas de cada recanto, o escuro estrelado, tudo sabiamente acompanhado e explicado pelo nosso guia Zé.


E... claro, retemperando as energias dos passeios e caminhadas com uma comida pantaneira incrivelmente gostosa (vejam só o aspecto da mesa)!


Achamos muito curiosa a “sopa paraguaia” que de sopa só tem o nome... mas que é uma comida típica da região fronteiriça. Porque é que se chama sopa? Encontramos algumas explicações engraçadas... Luca Maribondo conta que originalmente seria mesmo um caldo, à base de cebola, queijo, ovos e gordura animal. Mas que a cozinheira terá errado a mão, colocou farinha de milho demais na panela e o que era para servido em sopeira, foi à mesa em travessa. Só que o jantar seria em casa do ditador Carlos Antônio López, manda-chuva, "m’buruvichá", do Paraguai entre 1844 e 1862. E, por ter gostado da nova iguaria passou a mandar servi-la com frequência! Verdade ou não, tinha bom gosto!
A sopa paraguaia é mesmo saborosa!
Há outras explicações e histórias… mas o bom mesmo é preparar garfo e faca e experimentar uma sopa aos pedaços!
Aqui fica uma sugestão de como fazer (receitas também encontramos várias, mas ficamos com esta daqui).

INGREDIENTES:

2 colheres de sopa de manteiga
2 cebolas médias picadas
4 espigas de milho debulhadas (ou milho em lata)
1 copo de leite
1 copo de água
3 ovos
1 prato fundo de queijo (meia-cura) ralado grosso
6 colheres de sopa de fubá (farinha de milho) fino
1 colher de sopa de fermento em pó
Sal

Para preparar:

Pique as cebolas e refogue na manteiga, juntando sal a gosto. Adicione a água e cozinhe até que comecem a se desfazer. Retire do fogo e deixe arrefecer.
Bata os grãos do milho no liquidificador com o leite, deixando alguns grãos meio inteiros. Despeje sobre o refogado de cebola frio, acrescente as gemas, o queijo, o fubá, o fermento e misture bem.

Adicione as claras batidas em castelo, cuidadosamente, com movimentos de baixo para cima.
Despeje a massa numa assadeira untada com manteiga e leve ao forno quente, até que se forme uma crosta dourada na superfície.

Pode ser saboreada ainda quente ou mesmo depois de arrefecer. Há quem diga que no dia seguinte ainda fica melhor...

Comemos a nossa ao jantar, depois de uma cavalgada e de muita aventura... ufa! descanso merecido para uns pantaneiros iniciados!