Mais umas vindimas
na Vivenda S. Domingos (Tinto dos Tintos) e na Casa do Rosmaninho (Branco do Rosmaninho).
Este ano as uvas eram poucas mas a alegria e a festa, como sempre, foram abundantes. Os amigos estiveram presentes para ajudar no trabalho e na comilança!
Depois do "caldo" (sopa com carne e enchidos), nada melhor do que uma sobremesa típica para adoçar a boca...
A tia Cândida fez o seu arroz doce incomparável... e decorado a rigor.
Deixamos aqui a receita para quem quiser partilhar uma dos nossos doces preferidos!
Precisa de:
- 2 chávenas (chá) de arroz "carolino" (grão redondo, glutinoso, o melhor para o arroz ficar bem cremoso)
- 2 1/2 chávenas (chá) de açúcar
- 2 litros de leite (gordo ou inteiro)
- 2 paus de canela
- 6 gemas de ovos
- casca de 1 limão
- sal q.b.
- água q.b.
- canela em pó q.b.
Modo de fazer:
Numa panela ampla, coloca-se um pouco de água (suficiente para "abrir" o arroz), o sal, 1 pau de canela e a casca de limão.
Leva-se a aquecer em lume médio.
Entretanto, à parte, aquece-se o leite, no qual se colocou o outro pau de canela.
Quando a água iniciar fervura deita-se o arroz, espalhando-o com uma colher de pau. À medida que a água for secando, vai-se juntando o leite quente (reservar um pouco para desfazer as gemas).
Para o arroz não pegar no fundo da panela, tem que se ir mexendo sempre com a colher de pau e mantendo uma fervura moderada.
Colocam-se as gemas numa tigela e junta-se-lhes o bocado de leite que ficou reservado.
O arroz deve estar cozido quando o leite acabar. Se não estiver ainda cozido (o que pode suceder devido ou ao tipo de arroz ou ao fogo estar demasiado forte, secando o arroz depressa demais sem cozer) vai-se juntando mais leite quente, até que fique totalmente cozido.
Junta-se o açúcar, deixa-se secar um pouco mais e quando estiver com a textura desejada, retira-se do fogo. Convém não esquecer que o arroz quando arrefecer vai sempre "ligar" um pouco mais. A textura tem muito a ver com o gosto de cada um. Nós aqui gostamos dele bem cremoso.
Junta-se de seguida a mistura de gemas e leite, passada por um coador.
Vai outra vez ao fogo uma última vez a fervilhar ligeiramente para cozinhar as gemas.
Coloca-se em travessas, retira-se o pau de canela e a casca de limão e decora-se com canela em pó.
O segredo do arroz doce? alguma prática e, sobretudo, calma e paciência... acho que é por isso que o arroz doce da tia Cândida é tão bom!
4 comentários:
Acho um charme esse arroz doce escrito em canela...muito lindo mesmo.
Abraços,
Bergamo
Acho um charme esse arroz doce escrito em canela...muito lindo mesmo.
Abraços,
Bergamo
Tudo bom? Obrigado, vou testar a dica do frango, que eu adoro... minha avó era portuguesa e me lembro do jarro gigante de cerãmica que ela tinha cheio de farinheiras e outro com morcelas....hehehe huuum, será que é você que vai me ajudar a encontrar a receita perfeita de filhós (aquela frita e com a massa feita com abóbora?)...Minha tia fazia todo Natal para a família inteira. Tão bom! Enquanto isso vou testar esta de arroz doce, doce predielto de minha irmã e que nunca acho um que lhe agrade... Abçs grandes e bom domingo
Adoro arroz ,e adorei a decoração
boa semana!
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