sábado, fevereiro 23, 2008

Cheese cake com maracujá


Uma sobremesa deliciosa também feita pela Paula para o jantar de aniversário do maridão, aqui na Cidade Maravilhosa - Rio de Janeiro.
Irresistível!!!

Primeiro a massa:

200 grs de bolacha tipo "Maria" (ou biscoito Maizena) trituradas com 100 grs de manteiga. Forre com essa massa o fundo e laterais de uma forma de fundo amovível. Reserve no frigorífico.

Siga fazendo o recheio:

500 grs de queijo creme (tipo Polenghi ou Philadelfia) misturado com 1 colher (café) de baunilha, 150 grs de açúcar, 4 ovos e 200 grs de iogurte natural. Pode bater tudo no liquidificador para virar um creme.

Despeje sobre a massa reservada e leve ao forno pré aquecido até cozer.

Entretando faça a calda de maracujá:

Colocar numa panela a polpa de 3 maracujás (ou 4 se forem pequenos) com um pouco de açúcar (a gosto). Deixar apurar em fogo baixo. Deve ficar uma calda.

Deixe a tarte arrefecer um pouco e cubra com a calda.

Reserve no frigorífico até à hora de servir.

Irresistível!!

Crepes de nozes ao leite de coco


Parabéns maridão!!! 55 anos têm que ser festejados em grande!

Com o carinho da tia Mica e a paciência da Paula foi possível juntar o pessoal para um jantar de festa com a família carioca!

A noite estava maravilhosa e os crepes de nozes* fizeram sucesso! O prato fica mesmo muito bonito e é saborosíssimo!
experimentar que é sucesso garantido!!

Comecem por fazer os crepes...

Ingredientes para a massa dos crepes:

1 ½ copo de leite

1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo

4 ovos inteiros

Sal q.b.

1 colher (sobremesa) de margarina

1 punhado de folhas de espinafre cruas

Misture todos os ingredientes no liquidificador e bata por 5 minutos. Deixe descansar por 30 minutos.

Numa frigideira untada, vá deitando a massa e fazendo os crepes, bem finos.

Reserve.

Siga fazendo o recheio com:

1 ricota pequena (1 requeijào lusitano) bem amassada e temperada com sal;

1 xícara (chá) bem cheia de nozes moídas.

Misture bem os dois ingredientes e recheie cada crepe, dobrando-os em quatro.

Vá arrumando os crepes numa forma refractaria que possa ir ao forno e à mesa.

Siga fazendo o molho:

2 xícaras (chá) de água

1 tablete de caldo de carne

1 lata de creme de leite sem soro (+- 200ml de natas)

4 colheres (sopa0 de queijo parmesão ralado

1 garrafa de 200 ml de leite de coco

Leve a água ao fogo, dissolvendo o tablete de caldo de carne.

Misture o leite de coco e o creme de leite (as natas). Não deixe ferver.

Despeje por cima dos crepes e polvilhe com o queijo ralado.

Leve ao forno a gratinar.
Sirva e aguarde os elogios!!!

*Esta é uma receita antiga... publicada na revista Cláudia... acho que foi uma receita criada por Natalina Jorge, de S. Paulo, vencedora da Promoção de Receitas de coco Maguary para Grandes Festas.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Empadão da (Mãe) Zinha

Todos nós temos aquele prato preferido... da nossa infância... que foi ficando retido na nossa memória dos sabores e dos cheiros... 

Temos vindo a fazer a pergunta... E deixamos aqui a resposta que a nossa comadre Paulinha nos enviou. A escolha dela foi o empadão de carne... à maneira que a sua mãezinha fazia... 
uhm... é de lamber os beiços!!




Memória de sabores  

Sempre que me perguntam se tenho um prato predilecto, é do empadão da
minha Mãe que me lembro. O que tem de especial? Talvez o facto de ser
feito não só com puré de batata, mas também com arroz, criando uma
textura gustativa distinta da do empadão, para mim, tradicional.
Para comer quente ou frio. Oxalá gostem!

Ingredientes (6 pessoas)

600 gr de carne de novilho, limpa e bem picadinha na hora
1 chouriço corrente (de carne) bem picadinho na hora
Arroz carolino q.b.
600 gr de batatas
200 ml de leite meio gordo
Óleo vegetal q.b.
Sal q.b.
Noz moscada q.b.
1 colher de sopa de margarina
2 gemas de ovo

Cozer o arroz em água temperada com sal (ou aproveitar o arroz já cozido que sobrou);
Cozer as batatas em água temperada com sal;
Numa frigideira larga cozinhar a carne juntamente com o chouriço no óleo vegetal, temperando com sal e noz moscada. Com a ajuda de um garfo ir soltando a carne para não "empastelar" e ficar soltinha.
Depois de bem escorridas, amassar as batatas como para puré, juntando o leite, uma
colher de sopa de margarina e uma pitada de noz moscada.

Num pirex formar uma primeira camada pouco espessa de carne, seguida de uma camada de arroz, nova camada de carne, mais espessa e, por fim, uma camada de puré de batata.

Pincelar toda a superfície com as duas gemas batidas. Enfeitar com rodelas de chouriço.
Levar ao forno pré aquecido até ficar douradinho.

E depois... é só saborear... 

sábado, fevereiro 09, 2008

Risotto ao caril



Experimentar novas misturas e sabores é sempre um desafio de que gostamos.
Para o jantar com a comadre Paulinha foi o que tentamos fazer. E aproveitou-se também umas lulas estufadas que tinham sobrado do dia anterior.
Tudo junto, misturado com muito carinho, ficou uma delícia! Uma verdadeira cozinha de fusão! Ou um “arroz de fusão” como baptizou a nossa comadre.

Precisa de ter à mão:

- camarões descascados
- cebola picada
- alho picado
- aguardente (ou vinho branco)
- sal
- curry massala
- algas nori desidratadas
- arroz (de grão curto, próprio para risotto ou, então, arroz tipo “carolino”)
- manteiga
- azeite
- água
- qualquer folha verde para enfeitar (utilizamos rebentos de agrião, mas pode ser coentros ou salsa)

E aqui fica o modo como fizemos:

- as lulas já estavam preparadas, tinham sido estufadas num molho de tomate;

- colocámos de molho num pouco de água um punhado de algas nori* desidratadas, cortadas em tiras finas (convém deixar de molho uns 10 minutos para hidratar; a água também será aproveitada);

- camarões descascados (utilizámos dos congelados), fervidos em água temperada com uma mistura de caril (o utilizado por nós foi um “curry masala” que se encontra em lojas especializadas em produtos orientais). Utilizar a quantidade de caril a gosto, conforme se quiser mais ou menos forte. Deixar ferver por uns 6 minutos para o camarão cozinhar. Reservar, mantendo o líquido quente;

- numa panela larga (utilizámos uma de barro), refogámos 1 cebola picada e 2 dentes de alho num pouco de azeite até ficarem transparentes. Juntámos ½ copo de aguardente velha (pode substituir por vinho branco) e deixamos o álcool evaporar;

- acrescentámos o arroz (3 chávenas de café) e misturámos bem. Fomos então juntando a água onde os camarões tinham cozido, pouco a pouco, mexendo sempre e deixando o arroz ir cozinhando lentamente. Convém ter água quente à mão para ir acrescentando, sempre que fizer falta.
Como recomendam os italianos, o risotto deve ser feito muito lentamente, o líquido vai sendo acrescentado pouco a pouco de modo a que o arroz vá cozinhando devagarinho...

- quando o arroz estava quase cozido juntámos os camarões, as algas com a sua água e as lulas com respectivo molho. Deixámos ferver em fogo brando, rectificámos os temperos, mexendo lentamente até o arroz estar totalmente cozido (mas al dente).

- já com o fogo desligado, acrescentámos 1 colher de manteiga, misturando bem para derreter.

- enfeitámos com uns rebentos de agrião e foi servido imediatamente (como dizia a vovó Nair, “precisamos estar sentados à mesa, esperando pelo arroz molinho”... muita razão tinha ela...).

Depois... foi só saborear e sentir o sabor a mar...
Acompanhámos com uma saladinha e, claro, um bom vinho, escolhido pelo maridão.

Experimentem e façam as vossas variações...


*Alga Nori (porphyra umbilicalis): alga atlântica silvestre, muito rica em proteínas, sais minerais, vitaminas e fibra.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Filhóses da Tia Deolinda

(foto daqui)


Em muitos locais as filhoses (ou filhós) são um doce típico do Carnaval. Ainda me lembro de serem feitos no fogão de lenha... e do cheirinho... e de toda a brincadeira...
Esta receita foi-nos enviada (pelo telemóvel, tal era a pressa de fazer!) pelo nosso querido amigo Afonso D.! 
Não sei se ficaram tão boas como as da Tia Deolinda... mas... saborosas estavam!

São feitas assim:

Cozinhar uma fatia de abóbora (bem amarelinha) em água (muito pouca) com sal, um fio de óleo, casca de limão, casca de laranja e 1 pau de canela.  
Deixar arrefecer um pouco, retirar o pau de canela e as cascas de limão e laranja. Escorrer a abóbora e triturar com a varinha mágica. 
Deixar  arrefecer e juntar 3 colheres (de sopa) de açúcar, 5 ovos, 800 grs de farinha de trigo (sem fermento), 1 colher (sopa) de fermento em pó, misturando tudo muito bem. 

(Se quiser que fique mais amarelinha, shiiiiiiu..... eis o segredo da tia Deolinda, junte um pózinho de açafrão...)

Tirar colheradas e fritar em óleo quente.
Ou então fazer tipo panquecas, numa frigideira anti aderente, só untada de óleo.

Pode polvilhar com canela e saborear...

Há diversas receitas diferentes e aqui pode encontrar uma. Vale a pena experimentar!