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Ter alguns ingredientes no congelador torna a cozinha do dia a dia muito mais fácil...
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Debulho de Sável
O sável deve ser bem escamado e limpo. Em seguida, corta-se a cabeça e o deguladouro (posta junta à cabeça). Tiram-se as ovas e aproveita-se todo o sangue possível que irá servir para a calda. Cortam-se, também, o rabo e as postas mais pequenas. Há quem utilize o fígado também. Neste caso não se deve esquecer de tirar o fel! Eu não usei...Num recipiente, tempera-se com sal, salsa, louro, pimenta, e cobre-se com vinho verde tinto (há receitas que falam em colocar também cravinhos, mas eu não pus). Deixa-se marinar durante umas horas. As postas cortadas são colocadas dentro de um pouco de água para soltar o sangue. São depois escorridas e a água coada para que não vá com nenhuma espinha ou escama. Reserva-se para ser utilizada no arroz.
Num tacho, pica-se uma cebola grande e deita-se um pouco de azeite, vai ao lume e logo que a cebola esteja estalada, deita-se o debulho e a respectiva calda. Cozido o peixe, retira-se para um recipiente ao lado. À calda inicial, junta-se a água necessária para cozer o arroz. Assim que o arroz esteja cozido, junta-se o debulho e rectificam-se os temperos. Deixa-se repousar uns minutos e serve-se o arroz a “fugir pelo prato”. Acompanha-se com o sável frito.
Sável Frito
As postas do sável devem ser cortadas finas, lavadas e sangradas (da maneira que foi explicada anteriormente, aproveitando a água para o arroz). Temperam-se com sal e fritam-se em óleo ou azeite (ou mistura), não muito porque o peixe é muito gordo (convém secá-las primeiro em papel de cozinha).
Acompanhar, é claro, com um bom vinho!
E fazer uma caminhada depois, para ajudar a digestão! Foi o que fizemos!
Para um jantar de domingo nada melhor do que ir para a cozinha com a família e colocar a mão na massa!
Aqui fica a receita de um pão fácil, rápido e gostoso que pode ser sempre diferente! Quem me ensinou foi um grande amigo, o Tomás, lá em Stanford (Califórnia, USA), em 1983! Costumávamos fazer semanalmente, um para cada casa! Era muito saboroso e divertido!
Pão do Tomás
1º - Dissolver 3 colheres de sopa de fermento de padeiro (em pó) em 2 1/2 copos de água morna.
2º - Misturar 1/4 copo de óleo + 1/4 copo mel + 1colher chá de sal.
3º - Acrescentar 1/4 copo de leite em pó + 1/4 copo de germem de trigo ou farelo (pode também misturar os dois)
4ª - Juntar 5 1/2 copos de farinha (aqui está o segredo: pode usar o tipo de farinha que quiser e misturar várias; assim o pão fica sempre diferente).
5º - Juntar nessa mistura a água com o fermento dissolvido. Bater na batedeira com o gancho de massas, ou à mão.
6ª - Colocar em forma de bolo inglês untada com manteiga (dá 2 formas regulares).
7º - Colocar em forno pré-aquecido a 200º.
As variações podem ser várias. Para além da farinha utilizada, pode-se, ainda, acrescentar recheios... sementes...
Use a imaginação e crie!
E depois... que fome!
nada como um bom almoço e um sono na rede para recuperar as forças!A mesa era farta e o arroz carreteiro (ou arroz-de-carreteiro)
era uma delícia.
Ficamos a saber que este prato típico tem o seu nome inspirado na comida dos mercadores ambulantes que atravessavam o sul do país em carretas puxadas por bois ("carreteiros") e aproveitavam os restos do churrasco e os comiam juntamente arroz.
Espertos que eles eram, porque a mistura ficou mesmo boa!
A receita que aqui publicamos é de Licinia C.R. Campos e encontramos na SIC .
- 1/2 kg de canjica (milho branco)
- açúcar a gosto
- sal q.b.
- 1/2 litro de leite (pode precisar de mais um pouco)
- 1/2 colheres (sopa) de manteiga
- 2 paus de canela
- 1 vidro de leite de côco (há quem não utilize, mas lembro que a vovó colocava sempre)
Ontem apeteceu-me comer um prato que costumava comer em Zurique, num restaurante tailandês muito rascoso perto do sitio onde eu trabalhava. Apesar de ser uma tasca tailandesa com aspecto um pouco suspeito, a comida era maravilhosa. O meu prato favorito era o Frango com Cajú.
Ingredientes:
Peito de frango
Castanhas de cajú
Cebola
Pimento
Molho de soja
Piripiri
Pimenta
Sal
Preparação:
Tempera-se o frango com piripiri, pimenta e sal.
Torram-se as castanhas de cajú e reservam-se.
Numa frigideira, refoga-se a cebola e o pimento, previamente cortados em tiras, até ficarem macios.
Acrescenta-se o frango e deixa-se alourar.
Quando o frango estiver meio cozido deita-se o molho de soja e deixa-se apurar.
Por fim juntam-se as castanhas de cajú.
Serve-se com arroz branco de preferência basmati.
Que bom, que bom!